A sua empresa já incluiu no planejamento estratégico de 2016 o tema gestão de riscos e compliance? Ainda dá tempo!

A sua empresa já incluiu no planejamento estratégico de 2016 o tema gestão de riscos e compliance? Ainda dá tempo!

O ano de 2016 está prestes a adentrar no seu quinto mês. O tempo passa rápido, não é mesmo?

Por aqui, vale lembrar que a Lei Anticorrupção completou dois anos de sua vigência e fez com que as organizações despertassem para a necessidade de implementar e aprimorar os seus sistemas de gestão de riscos, compreendendo questões como prevenção a fraudes, corrupção, lavagem de dinheiro e a infinita gama de ilícitos que podem ser cometidos por meio das estruturas empresarias. A Operação Lava Jato, que já passou da 20ª fase, tem feito “estragos” por onde passa, sobretudo na alta cúpula das empresas e terceiros investigados, dos mais diversos segmentos de negócios. Lembremos, ainda, que o IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, comemorando os 20 anos de governança corporativa no Brasil, promoveu ao final do ano passado o lançamento da 5ª edição do seu Código de Melhores Práticas, com destaque para os capítulos 4 e 5, fortemente focados nos temas que envolvem o gerenciamento de riscos, controles internos e conformidade (compliance).

Além das nossas fronteiras, casos como Volkswagen, Toshiba e HSBC dão a ideia do momento corporativo pelo mundo nestes últimos dois anos, sem falarmos das questões ambientais e macroeconômicas que pressionam as organizações a atingirem suas metas a qualquer custo.

Diante da sempre atual necessidade de sobrevivência no ambiente de negócios, as questões relacionadas à transparência, gestão de riscos, controles internos e compliance não podem ser deixadas em segundo plano. As tendências nos mostram que haverá continuidade na responsabilização e exposição, nem sempre positiva, de administradores e gestores, penalização por “solidariedade” no âmbito do conceito de grupo econômico, aumento do risco das atividades realizadas por terceiros, concessão de financiamentos às empresas de “ficha limpa” por bancos privados, dentre outras.

A necessidade de gerenciar uma organização de acordo com as melhores práticas em matéria de governança, gestão de riscos e compliance é imperativa, independentemente do porte ou segmento de negócios, pois previne os chamados custos de non compliance, tais como multas, restrições operacionais, perda de clientes, impacto no valor de mercado, além dos custos de remediação e imagem negativa perante stakeholders. 

Trata-se de um caminho sem volta, o qual agrega valor aos negócios da organização e traz benefícios imediatos, tais como padrões de ética, conduta, sustentabilidade e transparência, cultura de controles alinhada à visão e valores da organização, políticas e procedimentos formalizados, riscos mapeados e controlados, colaboradores treinados, prevenção a fraudes, valorização e proteção da marca e da imagem, dentre outros.

Portanto, se a sua organização ainda não incluiu no planejamento estratégico de 2016 o tema gestão de riscos e compliance, ainda dá tempo! Aproveite para aprimorar a gestão da sua empresa e torná-la ainda mais competitiva!



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